Deserto do Siloli – Uyuni – parte 3

30 12 2014

O terceiro dia de viagem no deserto do Siloli começou cedo, às quatro e meia da manhã (até para as pessoas mais matinais, como eu, foi difícil). Sem café da manhã (ainda mais difícil) fomos em direção ao Geiser Sol de Mañana. De acordo com o nosso guia/motorista, teríamos o café da manhã no geiser, com direito a ovos cozidos naturalmente e tudo.

Geiser Sol de Mañana.

A melhor explicação que tive sobre o que é um geiser foi com uma das brasileiras que viajou com a gente, e basicamente, a lógica é a seguinte: as lavas vulcânicas do centro da terra aquecem os lençóis freáticos e, por pequenas frestas e buracos no solo, o vapor dessas águas sai enlouquecido em direção aos céus. Bonito, né? Para informações mais embasadas, clique aqui.

Altiplano boliviano

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A viagem latinoamericana em fotos e música

10 07 2014

Oi, gente,

Depois de muito tempo, finalmente consegui reunir algumas das imagens feitas durante a viagem para a Bolívia e o Peru e montar um pequeno vídeo com elas. Escolhi a música Latinoamérica da banda Calle 13. Essa banda de Porto Rico me emocionou muito com essa música. Sempre que a escuto ou vejo o maravilhoso clipe que fizeram, fico tocada. E não é exagero dizer que foi por causa desse vídeo que decidi ir viajar.

A minha intenção era fazer um pequeno resumo do que vi. Compartilho aqui com vocês!

Espero que gostem! =)

 





Deserto do Siloli – parte 2

6 10 2013

@camilapastorelli

O segundo dia no Deserto do Siloli foi ainda mais impressionante que o primeiro no Salar (leia mais aqui). Nossa primeira parada foi no Vale das Rochas (Valle de Rocas), um ponto bem cinematográfico. Eu que pensava que não acharia a menor graça no cenário desértico, me enganei. Sentei em uma das pedras mais altas e fiquei observando aquela paisagem maravilhosa, sem vontade de ir embora.

@camilapastorelli

Ao fundo, ainda era possível avistar o vulcão Lincacabur com seus imponentes 5.916 metros de altura, pertencente tanto à Bolívia, quanto ao Chile. No dia seguinte, ficamos ainda mais perto dele quando passamos pela Laguna Verde.

@camilapastorelli

Deserto do Siloli

Após o vale, paramos na primeira lagoa do caminho, a Laguna Cañapa, que estava com vários flamingos. Logo depois, veio a Laguna Hedionda com mais flamingos. Um prato cheio para algumas fotos.

@camilapastorelli

Laguna Cañapa

Laguna Cañapa

Laguna Cañapa

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Os últimos dias em Cusco e a volta para a Bolívia

12 11 2012

Após os incríveis dias em Machu Picchu, estava de volta a Cusco. Eu ainda teria mais dois dias antes de voltar para La Paz e viajar rumo ao deserto do Uyuni.

Aproveitei para explorar um pouquinho mais a cidade, e no meio das andanças pelo centrinho, encontrei os brasileiros com quem havia viajado para MP. Eles conheciam um pequeno restaurante ao lado da catedral e lá fomos. Provei o ceviche como primeiro prato e a carne de alpaca como segundo.

Ceviche em Cusco

Ainda teve uma repentina apresentação ao vivo de três músicos que passavam pela rua. Dois deles eram argentinos e o outro, peruano. Tinham acabado de formar um trio. Assista a um trechinho da apresentação aqui.

Rua da cidade de Cusco

Me despedi dos brasileiros e continuei minha última voltinha pela cidade – ainda tinha algumas atrações do boleto turístico para gastar. Fui ao monumento ao inca Pachakuteq, grande governante e responsável pela expansão inca. O prédio é interessante e, do alto, pode-se ver Cusco de um ângulo privilegiado.

Monumento a Pachakuteq

Foto de dentro do monumento a Pachakuteq

Pela noite, encontrei com os brasileiros novamente e fomos jantar em outro restaurante, perto da Plaza de Armas. Dessa vez, a pedida foi uma massa, que estava bem gostosa. Esperamos a chuva passar para olhar algumas lojinhas e tirar fotos na praça, que fica ainda mais bonita à noite.

Camisetas divertidas

Plaza das Armas com Catedral, ao fundo

Arcos no entorno da Plaza das Armas

Último dia na cidade: descobri um restaurante indiano barato, que com 15 soles, comia-se à vontade. O lugar se chamava Maikhana e, para mim, a comida não foi das mais gostosas, mas a dona era simpática, o lugar era limpinho e a mesa posicionada no balcão, um charme só. (nota: uma amiga almoçou lá outro dia e amou! Talvez eu não tenha dado sorte). No dia, 15 de janeiro, comprei o jornal para entender que raios havia acontecido com um cruzeiro italiano que encalhou, descobri o incidente com o Costa Concordia, e fiquei fazendo hora até chegar a noite.

Detalhe do balcão do Maikhana

Durante a tarde, havia pesquisado algumas empresas de ônibus que faziam o trajeto Cusco-La Paz, e acabei optando por uma que tinha um bom preço, a Transportes Litoral Miramar. Pedi para o rapaz me escrever no flyer da empresa quanto sairia a viagem, só para deixar registrado. E assim ele anotou: 85 soles (guarde essa informação para algo que conto a seguir).

Em Cusco, você encontrará muitas pessoas na praça ou em pequenas lojinhas de viagem que oferecerão passagens. Há essa opção de comprar antecipado e “mais garantido”, como dizem, ou comprar na hora, na rodoviária. Optei por chegar mais cedo na rodoviária e comprar lá mesmo; fiquei encanada com a possibilidade de ter alguma porcentagem e ter algum prejuízo, apesar deles me garantirem que o preço era o mesmo. Continue lendo »





Chegando na Bolívia!

25 01 2012

Era 4 de janeiro, quando embarquei para a Bolívia. Um pouco de apreensão para saber se a empresa de aviação Aerosur realmente existia, mas tudo ficou mais calmo quando localizei o guichê para o check-in.

Apesar de atrasar, o voo foi tranqüilo, cheguei em Santa Cruz de La Sierra, para a conexão, com um calor de 30°C, por volta das dez horas da noite. Sem muita explicação, tentei me localizar onde pegaria o outro avião para La Paz. No meio do caminho, ouvi “Ai, se eu te pego” duas vezes – em menos de 30 minutos em território boliviano (!). Uma previsão do que ainda ouviria pela viagem. Tomei um café com meio sanduba que vendiam ali na lanchonete. O café parecia com o de coador, estilo brasileiro mesmo, mas um pouco morno.

Aeroporto Santa Cruz de La Sierra

O vôo atrasou de novo, além de mudarem o portão de embarque no último minuto. Dessa vez, subiríamos bastante. De 400m de altitude para 4.100m (altitude do aeroporto de La Paz). Eu já esperava sentir algo, por causa dessa subida tão rápida, então já no avião comecei a me sentir estranha, mas no final das contas, só tive uma pequena dor de cabeça mesmo. Quando a porta do avião abriu, pude sentir os gélidos 6°C da capital mais alta do mundo.

Os taxis daqui não tem taxímetro, então o preço é sempre negociado antes de entrar e, normalmente, o valor é cobrado por pessoa. A corrida até o centro de La Paz, onde estava meu hostel, me saiu por 25 bolivianos – assim como para a senhora com quem rachei o taxi, que também ia para o centro.

Me registrei no Loki Hostel e fui logo para o meu quarto dormir, estava bem cansada. A cama era ótima com dois travesseiros e um belo de um edredom. Já no outro dia, com o mapa da cidade em mãos, fui dar uma rodada pelo centro para ver um pouco mais da cidade. Andei um quarteirão e já fiquei ofegante. As ruas em La Paz são, em sua quase maioria, subidas e descidas, junte isso ao fator altitude e você vai se sentir a maior das sedentárias.

Rua de La Paz

Fui até a Plaza Murillo para ver a Catedral, o Palácio Legislativo e o Palácio Presidencial, onde trabalha o presidente Evo Morales. Ali havia vários jornalistas e redes de TV, aparentemente eles sempre ficam por ali.

Plaza Murillo

Queria encontrar os museus da Rua Jaén e acabei me perdendo um pouco. Pude ver bastante da situação daquele que é considerado o país mais pobre da América Latina. O comércio informal das ruas do centro é a grande maioria. Com uma rápida andada, você pode ver dezenas de “cholas paceñas”, moradoras de La Paz, com o traje típico boliviano sentadas ao lado de uma barraquinha que se vende de tudo um pouco, às vezes comidas e bebidas, outras vezes pen drives, DVDs e livros.

Momento raro de pouco trânsito em La Paz

Depois encontrei a Rua Jaén, passei por cinco museus: Museo Constumbrista Juan de Vargas (que conta a história de La Paz através de miniaturas), Museo de Metales Preciosos, Museo Del Litoral Boliviano (meio chatinho), Museo Casa de Don Pedro Domingo Murillo (líder da revolução independente em La Paz de 1809) e Museo de Instrumentos Musicales de Bolívia (o MAIS divertido).

Antigas guitarras bolivianas

Entre guitarras feitas com casco de tartaruga, acordeons e tambores, o museu vai mostrando a história dos instrumentos na cidade. Do lado de fora, eles deixam alguns brinquedinhos para os visitantes se divertirem, olha só:

Depois que a fome bateu, fui em busca do almoço…o que não dava para ser em qualquer lugar. Optei por uma espécie de fast food local, que vendia pratos e lanches com frango. Os pollos fritos são super comuns por aqui. Normalmente, são pedaços ao estilo frango à passarinho, acompanhados com batatas fritas. Esse prato é chamado de pollo broaster. O que não é ruim, só não muito saudável. Escolhi umas tirinhas de frango, ao estilo nuggets com arroz, banana frita, batata frita e um molhinho picante feito com aji, que ainda hei de conseguir a receita. Tudo por 25 bolivianos ou R$7,40.

Almoço no Pollos Panchita

Fui até a rodoviária, comprar minha passagem para Copacabana (depois descobri que há várias opções de ônibus ao lado do cemitério, com preços melhores), pois era meu próximo destino. Para voltar para o centrinho, decidi pegar um micro-ônibus tradicional, porque eles eram LINDOS! Todos coloridos e cheios de gente. O motorista era um pouco mal-humorado, mas tudo bem, eu me diverti. Desci na Plaza Murillo e fui andando para o hostel, que era pertinho.

Micro-ônibus por fora

Micro-ônibus por dentro

Pela noite, conheci um grupo de argentinas e combinamos de sair no outro dia para explorar outras partes da cidade. Eu havia visto um parque no mapa e queria conhecê-lo. Ele fica entre os bairros de Miraflores e Sopocachi, os mais ricos de La Paz. Fomos caminhando e passamos pelo Paseo El Prado, uma das principais avenidas, que conta com várias lojas de sapatos, roupas, bancos, um cinema e restaurantes.

Paseo El Prado

No final das contas o Parque Urbano Central tinha pouco verde e mais pedras, sem contar com os largos degraus, mas era até que bem bonito. Sentamos por ali e fizemos um pic nic improvisado com um pouco de pão, maionese com atum e doritos. Foi o almoço do dia!

Enrolei mais um pouco e fui para a rodoviária, pegar o ônibus até Copacabana, cidade onde está o Lago Titicaca. Viagem de pouco mais de 5 horas que conto depois!

Vista de La Paz





Mais estranho que o final do ano.

6 12 2011

Quando dezembro aparece no meu calendário, junto com aquele vento-bafo de calor, meu humor muda (de leve), mas muda. Mas como não faz bem para o inconsciente coletivo ficar reclamando da vida, vamos seguir adiante e pensar lá em janeiro.

Já fazia tempos que queria explorar mais a América Latina e depois de economizar um bocadinho, vou me mandar para o lado dos hermanos de cá. O roteiro Bolívia-Peru terá cerca de 20 dias e culminará com a visita a Machu Picchu!

O primeiro passo foi mandar SMS para os amigos mais aventureiros, buscando uma parceria (failed); o segundo passo, comprar um guia latino-americano; o terceiro passo, bolar o roteiro para caber nos dias e no bolso. Tudo isso acertado, foi só garimpar o decolar.com para encontrar um bom preço de passagem e calcular os gastos de hospedagem, alimentação e transporte (plus lembrancinhas para os mais legais). E o que parecia que não iria sair do papel, saiu. Logo menos, parto de novo para novas terras de língua espanhola!

Bom, acho que isso. O frio na barriga já começou só de pensar que vou ter que fazer toda a minha bagagem caber numa mochila com cerca de 20 quilos. Depois de alguns dias na Amazônia, já percebi que vou precisar de roupas que sequem rápido e uma nécessaire mais enxuta. (!)

Mais alguns dias e começo a fazer a listinha para não esquecer nada. Assim, o final vai passar rapidinho…

Até lá!





Compras, classes e caminhadas.

7 04 2010

Ontem foi um dia muito feliz, porque depois que nao consegui comprar meu netbook, descobri um super centro de compras e pude encontrar a minha mochila de viagem. Foi a melhor coisa que fiz, pois pelos preços que estavam no Brasil, aqui consigo comprar duas mochilas. Compensou e agora já tenho como fazer minhas pequenas viagens por aqui!

Me empolguei tanto com essa história das viagens que comecei a planejar minhas próximas semanas para onde quero conhecer as cidades que estao mais longe. A principio, para as cidades espanholas proximas vou conseguir ir aos finais de semana, por isso tenho que combinar com o pessoal. Entretanto, para Madri, Barcelona e Toledo tenho que já reservar os albergues. Pretendo fazer isso essa semana! Em maio tem um feriado na sexta, por isso quero ir para Madri para a Fiesta de San Isidro, quando há diversas comemoraçoes e eventos tipicos, como as touradas. E para Barcelona, vou aproveitar um feriado maior no meio de junho para poder ficar mais dias.

Eu e a Universidade ao fundo

Bom, falando um pouco das aulas. Hoje foi um dia muito engraçado, pois ficamos conversando uns com os outros para saber mais de cada pessoa. Falei bastante com os chineses que sao òtimos! Muito engraçados e estao sempre querendo saber mais um pouco da nossa cultura. Quando falei meu nome completo, ficaram abismados com tantos sobrenomes, mas disse que nao era algo tao comum no Brasil (sou, praticamente, uma anormal). E todos os chineses adaptam seus nomes para o espanhol, ou pelo menos, para o lado ocidental. Entao, temos Susana, Amber, Ana…e por ai vai.

Essa é a parte mais bacana de tudo isso, conversar com gente de hábitos e costumes completamente opostos do seu. Afinal, onde conseguiria conversar com chineses?

E para falar um pouco da cidade, aqui há uma preocupaçao enorme com o acesso a deficientes e idosos, as calçadas sao baixas e bem alinhadas, há rampas em quase todos os lugares. Assim é tambem a preocupaçao com o lixo, em especial, o lixo eletronico. Em quase todas as lojas que fui, vi depositos de baterias, pilhas, celulares e etc. Com mensagens do tipo “Nao sou um bobo, eu reciclo”.

No trânsito há também espaço para todos, tem a sinalizaçao para carros, pedestres e bicicletas. E existem as ruas em que o pedestre tem a preferencia, entao, se queremos atravessar em qualquer ponto, vamos atravessar e os carros param. Acho que vou ficar mal acostumada quando voltar a Sao Paulo.

Falando mais um pouco de bicicletas, aqui em Logroño existe uma especie de bikes publicas – algo que lembra o serviço disponibilizado pelo metrô de Sao Paulo. Ha 7 pontos de bicicletas na cidade (Logroño é uma cidade de 152 mil habitantes) e se voce quiser, pode pegar um cartao na secretaria de turismo e utilizar as bicicletas das 9h30 as 18h (depois de abril, com os dias demorando mais para escurecer, até as 21h). Depois as devolve em qualquer um desses pontos. Achei isso incrivel! Vou pega-las aos finais de semana, porque como agora ainda esta um pouco frio, ha pouca procura e podemos ficar com elas todo o final de semana.

Ah, e o frio! Hoje foi o pior dia pois, apesar de no primeiro ter feito 4 graus pela manha, hoje estava garoando um pouco e com muito vento (cerca de 10 graus). Eu, que acreditava que a primavera ja estaria a todo vapor, com tempos amenos….tenho que rever meus conceitos… Só trouxe um casaco (ele esta em quase todas as fotos, ok?), pois nao queria ter que carregar muito peso depois. Hoje, tenho que me arrumar outro. Com certeza.

Acho que já escrevi demais por hoje. Volto em breve. Ah! E sábado tem real Madri X Barcelona. Vamos todos a algum bar para ver pela TV e perceber quao descontrolados sao os espanhois pelo futebol.

¡Hasta!





Os primeiros dias em Logroño.

6 04 2010

Olá,olá!

Consegui um tempinho para escrever um pouco como está sendo a viagem aquí na Espanha. Já peço desculpas se escrever algo errado, porque como o teclado aquí é diferente e eu quero digitar rápido…algumas coisas podem passar.

Cheguei no aeroporto de Madri (Barajas) no domingo e ele é enorme…gigante mesmo. Cheguei no Terminal 1 e para ir ao Terminal 4 e pegar o pròximo voo para Pamplona tive que tomar um onibus gratuito que tem por lá. No aeroporto de Pamplona fui até a rodoviária da cidade para, finalmente, pegar o onibus para Logroño, cidade que vou ficar nos pròximos meses. Todo esses trajetos me tomaram mais de 20 horas…e como nao consegui dormir no voo de Guarulhos para Madri (10 horas) estava um pouco cansada quando cheguei até o alojamento. Para falar a verdade, ainda estou meio lesada da mudança de fusos…comer e dormir sao coisas que nao tenho feito com perfeiçao até o momento, mas uma semana e já entro no ritmo!

Por falar em ritmo, as aulas na Universidade de La Rioja começaram hoje. Ontem, houve uma prova escrita e outra oral para eles saberem em que estagio estamos. Sao 4 turmas: básico 1. intermediario 1, intermediario 2 e avançançado. Fiquei na turma do intermediario 2 e somos por volta de 15 pessoas, entre chineses (a maioria!), australianos, japoneses, franceses, neozelandezes e americanos. Se juntar todas as turmas, acredito que haja umas 50 pessoas.

Todos parecem ser bem bacanas e tem uma grande parte do grupo total que já estava em Logroño há mais meses, por isso se conhecem e sabem mais das coisas – lugares para sair, cidades para conhecer, transporte etc. Isso é muito bom para a gente que chegou agora. Há bastante brasileiros também, por volta de sete, acho. Estou no alojamento com mais duas brasileiras e uma mexicana, que faz outro curso (engenharia) e nao esta nesse grupo. Nosso alojamento tem freiras como diretoras e temos todas as refeiçoes, o que é uma coisa muito boa, porque nao gastamos com isso, mas tem a parte chata tambèm, porque tem horaraio de funcionamento e temos que voltar ateh as 23h. Mas sempre ha exceçoes para festas e finais de semana, entao estah tranquilo, pois elas podem nos deixar a chave. Tambem penso em aproveitar os finais de semana para viajar para outras cidades da Espanha, entao sem problemas tambem….

Ontem fizemos um passeio pelo “casco antiguo” que eh como o centro velho de Logroño. Muito antigamente a cidade era cercada por muros para se proteger de invasores e esses muros estavam delimitando o que hoje é chamado de casco antiguo. Com o tempo, a cidade se expandiu e perdeu-se os muros. De qualquer forma, o casco antiguo tem construçoes MUITO lindas e igrejas centenàrias….ruas muito estreitas que hoje comportam dezenas de bares e lojas pequenas. Os bares sao a melhor parte, é claro! Cada um tem um tipo especial de “pinchos”, que é uma forma de aperitivo servido no palito. Acompanha uma pequena taça de vinho.

Assim, o costume è comer um pincho em um bar (com o sabor que é sua especialidade) e partir para o próximo para experimentor outro. Fascinante, nao? Ainda nao consegui fazer essa saga, mas em breve contarei com mais detalhes e fotos!

Ah, sim, falando em fotos…como ainda nao consegui comprar meu netbook, nao tenho onde descarregar e postar na internet, pois nao eh possivel usar esse computador do alojamento para isso, enfim….jah tirei muitas e muitas fotos, porque aqui tudo eh tao lindo e arrumado que eh impossivel sair sem a minha camera.

Enfim, em breve escreverei mais….pois agora estah no horario da siesta (falo disso mais tarde), que eh um horario em que tudo fecha (mais ou menos das 2h da tarde ateh as 4h30 da tarde) e daqui a pouco, quando as lojas abrirem de novo, vou com as meninas aqui do alojamento num centro comercial para tentar encontrar a minha mochila de viagem…espero que encontre…

Desculpem se escrevi meio tontamente..hehe Vou melhorando aos poucos…

Até uma próxima!!





Em solo espanhol.

4 04 2010

Caros, já me encontro na terra do vinho e da tourada. Vou relatando aqui minhas pròximas semanas, ok?

Hasta la vuelta!





Santiago. ¿Vamos?

23 10 2008

Conto os dias para a primeira aventura como correspondente internacional. Contatos quase todos acertados, entrevistas marcadas, mala pseudo-pronta, animação mais do que visível. Serão poucos dias, mas creio que serão extremamente valiosos.

Iremos – eu, Fernanda, Paula e Simone – para Santiago, Chile, – mais a equipe no Brasil: Thaís e Juliana – realizar uma matéria a respeito de um problema energético e ambiental, que pouquíssimo se fala aqui no país, algo estranho, uma vez que os países estão tão perto no mapa e também, porque a experiência chilena se assemelha muito com a brasileira. Aquela mesma, dos idos de 1982: O Salto de Sete Quedas, considerada a maior queda d’água em volume do mundo, inundada para a construção da Usina de Itaipu.

A situação que ocorre no Chile é a seguinte: Há um projeto de construção de 5 usinas hidrelétricas na região da Patagônia, mais especificamente em Aysén. Ambientalistas e outras organizações não-governamentais são absolutamente contra – inclusive foi criada uma Comissão de Defesa da Patagônia Chilena – esse projeto pois acreditam que a questão energética do Chile (o país importa 72% da energia que consome) precisa ser pensada com muito mais cuidado, em relação ao meio ambiente. Rios seriam inundados e parte da biodiversidade do local seria perdida – sem falar do turismo da região e sua população local.

Há um Estudo de Impactos Ambientais – algo em torno de 11 mil páginas –  em processo de avaliação no Conama (órgão ambiental governamental), e muito já se foi discutido na imprensa e com os próprios chilenos. Vamos para lá exatamente para saber a que pé anda tudo isso, e se realmente, a construção é válida ou não. 

Nos deseje sorte,ok? Assim que tivermos novidades, vou colocando aqui.

E o vídeo acima é apenas uma brincadeira, trata-se do documentário do João Moreira Salles sobre seu mordomo, Santiago (Rio de Janeiro, 2007). Assisti uma vez e se você tiver a chance, faça o mesmo. Para mim, foi uma experiência bem bacana.

Câmbio, desligo.