Deserto do Siloli – Uyuni – parte 3

30 12 2014

O terceiro dia de viagem no deserto do Siloli começou cedo, às quatro e meia da manhã (até para as pessoas mais matinais, como eu, foi difícil). Sem café da manhã (ainda mais difícil) fomos em direção ao Geiser Sol de Mañana. De acordo com o nosso guia/motorista, teríamos o café da manhã no geiser, com direito a ovos cozidos naturalmente e tudo.

Geiser Sol de Mañana.

A melhor explicação que tive sobre o que é um geiser foi com uma das brasileiras que viajou com a gente, e basicamente, a lógica é a seguinte: as lavas vulcânicas do centro da terra aquecem os lençóis freáticos e, por pequenas frestas e buracos no solo, o vapor dessas águas sai enlouquecido em direção aos céus. Bonito, né? Para informações mais embasadas, clique aqui.

Altiplano boliviano

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A incrível obra de Antanas Sutkus – olhares da Lituânia

13 11 2014
Foto: Antanas Sutkus

Foto: Antanas Sutkus

 

Eu conheci o trabalho do fotógrafo lituano Antanas Sutkus em 2013, quando visitei – completamente por acaso – o último dia da exposição na Caixa Cultural, que rodou o Brasil por dois anos. Apesar de pouco conhecido no Brasil, o fotógrafo tem uma obra impressionante e delicada retratando principalmente o cotidiano de seu país quando ele esteve sob o domínio do governo soviético, de 1939 a 1941 e depois de 1944 a 1991.

Sutkus teve sua obra censurada pelo regime, pois retratava a população de uma forma que a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) não estava de total acordo, uma vez que ia contra a sua propaganda de grandiosidade e potência econômica. Apesar da censura do governo, as imagens de Antanas Sutkus não exploravam cenas de denúncia e terror; muito pelo contrário, suas fotografias falam da vida do homem comum, com suas alegrias e tristezas, registradas pela sensibilidade de um homem também comum, que teve a oportunidade de contar histórias por meio de sua câmera.

E foi assim que decidi fazer minha monografia da pós-graduação em Fundamentos da Cultura e das Artes (Unesp) sobre o trabalho do Antanas. Durante todo o processo de pesquisa (apesar dos vários contratempos e bloqueios criativos), tive a chance de entrevistar o fotógrafo por email, com a ajuda de sua esposa Rima Sutkiene, além de conhecer mais sobre a história da Lituânia e seu povo. Fiquei muito satisfeita com o material que reuni e estudei.

Por isso, é com muita alegria que compartilho aqui a versão final da monografia para que fique disponível a todos aqueles que se interessam por fotografia documental, mas também a aqueles que gostam de conhecer grandes fotógrafos. Antanas Sutkus é um desses nomes e precisa ser conhecido, suas fotografias são mais do que inspiradoras.

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A viagem latinoamericana em fotos e música

10 07 2014

Oi, gente,

Depois de muito tempo, finalmente consegui reunir algumas das imagens feitas durante a viagem para a Bolívia e o Peru e montar um pequeno vídeo com elas. Escolhi a música Latinoamérica da banda Calle 13. Essa banda de Porto Rico me emocionou muito com essa música. Sempre que a escuto ou vejo o maravilhoso clipe que fizeram, fico tocada. E não é exagero dizer que foi por causa desse vídeo que decidi ir viajar.

A minha intenção era fazer um pequeno resumo do que vi. Compartilho aqui com vocês!

Espero que gostem! =)

 





Deserto do Siloli – parte 2

6 10 2013

@camilapastorelli

O segundo dia no Deserto do Siloli foi ainda mais impressionante que o primeiro no Salar (leia mais aqui). Nossa primeira parada foi no Vale das Rochas (Valle de Rocas), um ponto bem cinematográfico. Eu que pensava que não acharia a menor graça no cenário desértico, me enganei. Sentei em uma das pedras mais altas e fiquei observando aquela paisagem maravilhosa, sem vontade de ir embora.

@camilapastorelli

Ao fundo, ainda era possível avistar o vulcão Lincacabur com seus imponentes 5.916 metros de altura, pertencente tanto à Bolívia, quanto ao Chile. No dia seguinte, ficamos ainda mais perto dele quando passamos pela Laguna Verde.

@camilapastorelli

Deserto do Siloli

Após o vale, paramos na primeira lagoa do caminho, a Laguna Cañapa, que estava com vários flamingos. Logo depois, veio a Laguna Hedionda com mais flamingos. Um prato cheio para algumas fotos.

@camilapastorelli

Laguna Cañapa

Laguna Cañapa

Laguna Cañapa

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Trilhas

1 10 2013

Saudades das trilhas.





The Commitments

21 05 2013

Ontem tive a sorte de assistir ao show da Jesuton, uma das apresentações da Virada Cultural, em São Paulo. Essa cantora inglesa de 27 anos veio parar no Brasil para ganhar a vida, depois de cursar Ciências Sociais, viajar para a América Latina e conhecer o atual marido em Cusco, Peru. Começou a cantar nas ruas do Rio de Janeiro e graças a vídeos postados na internet, foi descoberta e trocou as ruas pelos palcos. Gravou um CD e estava com uma canção cover na trilha sonora da última novela global das oito (ou das nove). Vale conhecer o vozeirão da mulher que canta também em português. Foi lindo!

Bom, falei tudo isso porque além do show ter sido ótimo, a Jesuton cantou uma música que conheci quando assisti ao filme The Commitments – Loucos pela fama (1991) há alguns anos, confiram o trailer abaixo. O filme se passa na Irlanda e conta a história de alguns amigos que decidem montar uma banda de soul music. Além de ser divertidíssimo, a narrativa conta com uma trilha sonora maravilhosa, que os atores/músicos interpretam muitíssimo bem! Depois de ver várias vezes o filme nas reprises do Cinemax ou da HBO, não me lembro mais, comprei a trilha sonora e ouvi sem parar. Ah! e uma das músicas mais lindas do filme, e a tal que a Jesuton cantou também ontem, é a Try a little tenderness

Pesquisando um pouco mais sobre o The Commitments ontem acabei descobrindo que em 2011 se comemorou 20 anos do filme com um grande show feito por todo o elenco em Dublin, na Irlanda. Muito emocionante!

No filme, o músico Andrew Strong, que interpretou o vocalista da banda, impressiona com sua interpretação, que voz!! Bom, ele continua cantando por aí (agora já sem os cabelos compridos da época), mas com a mesma potência ao microfone. Acabei baixando um CD dele, não resisti.

Outro músico que se destacou após o filme, e quando descobri fiquei chocadíssima, foi o meu querido Glen Hansard (já falei dele aqui). Gente, ele era MUITO feinho e estranho! Como pode a pessoa dar um upgrade tão impressionante com apenas alguns anos? Olha a fotinho dele aí embaixo (o ruivo à esquerda).

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Bom, para quem não conhece o filme, eu super recomendo!

Até!





Assalto a dedo armado.

10 12 2012

Ele só queria o celular. Segurou na minha bolsa e foi claro “Eu não quero a bolsa, só o celular, passa logo!”. Eram 6 e 10 da manhã e eu nem tinha tomado café, ou seja, estava bem confusa. O ponto do ônibus eram mais uns 50 metros só, foi uma bobagem…

Eu tentava lembrar onde estava o celular, coloquei a mão do bolso e o rapaz foi perdendo a paciência, pediu o celular e resolveu me pressionar fazendo uma arminha-com-o-indicador-e-o-polegar (sabe aquela?). Ele só esqueceu de esconder essa belezinha dentro da camisa para dar mais veracidade à ameaça. Dei um passo para trás e coloquei o pé na rua, os carros buzinaram. Falei que o que ele procurava estava dentro da bolsa e fui logo buscando o celular para entregar ao sonolento assaltante. Entreguei o objeto e pensei que estava livre. Há! Ledo engano. E não é que ele me encerra com essa frase de ouro: “Então, me dá um beijo e um abraço para eu ir embora?”. Pode uma coisa dessa produção?

Pernas tremendo e nervosismo passados, veio a raiva de pensar que: um cidadão sai da sua casa cedo, anda por aí, vê a primeira tontinha que aparece – no caso, eu – faz uma arma de mão e leva um celular na maior. Assim, do nada. Tudo bem, eu não estou puta da vida por causa do meu aparelhinho Motorola de dois anos de uso, ainda composto por um teclado (sim, aquele com teclas), sem opção nenhuma para aplicativos e o escambal, enfim…o que me irrita –  e o que ficou martelando na minha cabeça o dia todo – é esse sentimento de impotência e essa exposição ao ridículo.

Pronto, não posso mais falar a frase “Nunca fui assaltada em São Paulo”. Na véspera de completar sete anos morando na terra da garoa, sou mais uma que já passou por esse tipo de violência. Claro, na hora eu ainda pensei em tudo de pior que poderia acontecer e não quis em nenhum momento reagir. Lembrei de tantos casos de pessoas que levaram um tiro por bobagem, tendo o mais recente exemplo daquela menina no bairro de Higienópolis que não entregou a bolsa e foi baleada, por isso não tive dúvidas… Só tenho pena que o senhor tenha me pego desprevenida, caro assaltante. Se soubesse da ação, teria trazido também o carregador do aparelhinho e já te montava um kit!

Depois fiquei pensando que talvez esse evento de hoje fosse um sinal divino para eu desapegar da modernidade e passar os próximos dias da minha vida sem esse tal de celular. Já pensou? Ah, como seria bom. Mas ok, sejamos realistas: essa opção não existe mais. Então, tudo bem… lá vou eu pensar em comprar um outro aparelho para poder ficar conectada e acessível de novo. Talvez eu espere o dia 21 passar, me garanto que o mundo não vai acabar mesmo, para ir lá e gastar mais alguns dinheiros em um outro celular.

Bom, é isso… desabafo feito, me sinto bem melhor. E aposto que fiz o Natal desse rapaz muito mais feliz – e quem sou eu para tirar a felicidade de uma pessoa nessa época tão bonita, tão amorosa, tão MÁGICA, que é o Natal, não é mesmo?

Ah, o Natal, como eu adoro o fim de ano…. Eu já disse isso?





Deserto do Siloli – Uyuni – parte 1

19 11 2012

Turistas no cemitério de trens

Pacote fechado, agora era a hora de entrar no 4×4 e começar a aventura. Foram três carros, só com brasileiros. No carro em que estava, além das duas brasileiras de São Paulo que conheci na manhã, foram mais três amigos de Minas Gerais. Povo bem-humorado e animado. A viagem prometia! Nosso motorista e guia, no entanto, era do time dos tímidos. Falava pouco, mas era simpático.

A primeira parada foi no Cemitério de Trens, um ferro-velho de maquinários ferroviários a 1 km da cidade. Parece uma bobagem (e pode até ser), mas é muito interessante ver aqueles vagões enferrujados no meio do deserto. Com a certeza de ter minha vacina de tétano em dia, subi em alguns dos vagões, junto com os outros tantos turistas, nessa espécie de parque de diversões do deserto. Sem dúvida, curioso.

Por dentro do vagão

Subi no vagão e tudo

Logo depois, paramos em um pequeno povoado chamado Colchani, onde há algumas casas construídas com sal e se pode comprar alguns artesanatos. Estávamos loucos para saber mais sobre como as pessoas moram em casas de sal (!?), mas nosso guia não era dos mais comunicativos, realmente. O jeito era perguntar para os moradores mesmo.

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A chegada em Uyuni

19 11 2012

Na viagem de ônibus entre La Paz e Uyuni, cerca de 10 horas, dormi muito pouco, como previsto. A maior parte foi quando saímos de La Paz, onde a estrada era um pouco melhor. Ao se aproximar da região mais desértica, esqueça do asfalto, boas estradas ou sinalização eficiente. Para passar o tempo, tentava tirar algumas fotos, mas ainda era de madrugada e a única luz que havia era de um ou outro poste no meio do caminho ou de casas na beira da estrada, o que não dava para quase nada. Mesmo assim, o pouco que dava para ver, já se mostrava bem bonito. A paisagem, completamente diferente da nossa realidade, me impressionou bastante.

O único porém era realmente o balancê do bumba. Para completar, de tempos em tempos, algum motorista que vinha no sentido oposto metia a mão na buzina. E tudo que eu pensava era se o motorista estava acordado (na verdade, eram dois motoristas que iam conosco, para se revezar).

Por volta das três e pouco da manhã, paramos em um boteco/restaurante bem pequeno no meio do nada. Era a parada do xixi. Mesmo que você não estivesse com muita vontade, era prudente ir (e como o banheiro do ônibus não era lá aquela maravilha, achei melhor encarar). Não sei dizer quão frio estava, mas posso garantir: estava frio pra caramba (!). O banheiro ficava nos fundos desse pequeno restaurante. Havia algumas pessoas comendo e bebendo nas poucas mesas do lugar e uma TV ligada. Por sorte havia porta e tranca nos banheiros, mas papel, logicamente, não tinha. Por isso, lembre-se do item mais importante de uma viagem como essa: papel higiênico. Leve-o para todo e qualquer lugar que for.

A caminho de Uyuni

O pit stop do xixi foi rápido e, como ainda tínhamos bastante chão pela frente, o motorista que esperava do lado de fora do lugar, apagou seu cigarro e a viagem continuou. Com o dia quase amanhecendo, o cenário ficava cada vez mais bonito e, se pudesse, pedia para pararmos alguns instantes para fotografar. Como não era o caso, o jeito foi tirar fotos de dentro do ônibus mesmo.

Para o Uyuni, não havia reservado nenhum hostel antes. Vi algumas opções no guia e pensei em chegar e conferir a hospedagem lá mesmo. Como a minha ideia inicial era apenas fazer o passeio de um dia, passaria pouquíssimo tempo no hostel: chegaria, conheceria a cidade, dormiria e, logo no outro dia, faria o passeio para o salar e já voltaria para La Paz. Mas acabei percebendo que não havia muito que ver na cidade de Uyuni – ela realmente funciona como o ponto de partida e chegada para os passeios no deserto.

Bom, meus planos mudaram assim que desci do ônibus. Eram sete da manhã e em Uyuni não havia rodoviária. Na cidade de 11 mil habitantes, todos os ônibus que chegam, estacionam na esquina da avenida Arce com a calle Cabrera, onde está a maioria das agências de turismo. Ao descer do ônibus para pegar as mochilas, fomos abordados por várias pessoas que ofereciam pacotes para visitar o salar e todo o entorno, entregaram prospectos e já queriam fechar negócio. Tudo que eu pensava em fazer era tomar um café e comer algo, com calma, para depois decidir. Vi que essa não era a opção do momento e comecei a pensar como iria escolher. Ouvi duas meninas falando em português sobre que pacote fechar. Perguntei se eram brasileiras e acabamos combinando de fazer o passeio juntas (normalmente, são necessárias 4 ou 5 pessoas para fechar um carro com guia). Elas queriam fazer o passeio de 2 ou 3 dias, e decidi ver quais eram as opções.

Fomos para o escritório de uma senhora que era bem convincente e falou de seus bons preços. Eu ainda queria ver outra agência, indicada pelo guia, já que não dava para saber se estávamos fechando um bom negócio mesmo. Conversa vai, conversa vem, combinei que iria ver outra agência enquanto as brasileiras esperavam mais dois amigos chegarem a Uyuni e, assim, poderíamos fechar o pacote todos juntos.

Perguntando para algumas pessoas, acabei encontrando outras agências até chegar no escritório daquela que queria, a Colque Tours. Já havia conseguido um preço bem melhor do que o da primeira senhora , mas queria ver com essa empresa quanto ainda dava para conseguir. Não é como se eles fossem a melhor empresa de Uyuni, mas era a referência que tinha, além das brasileiras também já terem ouvido falar dela, então me pareceu a mais segura.

O dono era simpático e já tinha fechado dois carros com brasileiros (detalhe: mesmo grupo que havia conhecido em Cusco), faltava apenas um, que sairia em menos de uma hora. O preço dele, 700 bolivianos (cerca de R$200) para o passeio de 3 dias, estava um pouco mais alto que a minha segunda opção, mas senti que ali era melhor. Na negociação, eles falam de tudo: quão bons são os motoristas, quão novo é o carro 4×4 que vamos (é o único tipo de carro que faz esses passeios), quão bons são os alojamentos da 1ª e 2ª noites no deserto, como teremos banhos quentes na 1ª noite (entenda que esse é um item de luxo e duvide de quem oferecer o serviço para as duas noites, sem nenhuma taxa extra), quão gostosas serão as refeições (com direito a coca-cola), etc.

Enfim, voltei e mostrei as opções para as meninas, e acabamos decidindo fechar com a Colque. O ônibus dos amigos delas ainda não havia chegado, então elas deixaram um bilhete para eles com a primeira senhora, explicando que já havíamos ido, mas nos encontraríamos provavelmente nos próximos dias. (Só um PS, a senhora era a maior pistoleira e ao encontrar os meninos, passou um preço mais alto para eles, disse algumas mentiras, entre outras cositas, que não merecem ser reproduzidas). Tem que ficar de olho bem aberto, sempre.

Bom, resumindo a história, nosso cronograma para os próximos dias ficou assim:

1º dia: Cemitério de Trens e Salar de Uyuni (sem a Isla del Pescado, que nessa época do ano, fica inacessível por causa das chuvas).

2º dia: Passeio pelo Deserto do Siloli, Vale das Rochas, visita a algumas lagunas (Cañapa, Hedionda, Colorada) e Árvore de Pedra.

3º dia: Geiser Sol de Mañana, Termas de Polques e mais algumas lagunas (Verde e Blanca).





Os últimos dias em Cusco e a volta para a Bolívia

12 11 2012

Após os incríveis dias em Machu Picchu, estava de volta a Cusco. Eu ainda teria mais dois dias antes de voltar para La Paz e viajar rumo ao deserto do Uyuni.

Aproveitei para explorar um pouquinho mais a cidade, e no meio das andanças pelo centrinho, encontrei os brasileiros com quem havia viajado para MP. Eles conheciam um pequeno restaurante ao lado da catedral e lá fomos. Provei o ceviche como primeiro prato e a carne de alpaca como segundo.

Ceviche em Cusco

Ainda teve uma repentina apresentação ao vivo de três músicos que passavam pela rua. Dois deles eram argentinos e o outro, peruano. Tinham acabado de formar um trio. Assista a um trechinho da apresentação aqui.

Rua da cidade de Cusco

Me despedi dos brasileiros e continuei minha última voltinha pela cidade – ainda tinha algumas atrações do boleto turístico para gastar. Fui ao monumento ao inca Pachakuteq, grande governante e responsável pela expansão inca. O prédio é interessante e, do alto, pode-se ver Cusco de um ângulo privilegiado.

Monumento a Pachakuteq

Foto de dentro do monumento a Pachakuteq

Pela noite, encontrei com os brasileiros novamente e fomos jantar em outro restaurante, perto da Plaza de Armas. Dessa vez, a pedida foi uma massa, que estava bem gostosa. Esperamos a chuva passar para olhar algumas lojinhas e tirar fotos na praça, que fica ainda mais bonita à noite.

Camisetas divertidas

Plaza das Armas com Catedral, ao fundo

Arcos no entorno da Plaza das Armas

Último dia na cidade: descobri um restaurante indiano barato, que com 15 soles, comia-se à vontade. O lugar se chamava Maikhana e, para mim, a comida não foi das mais gostosas, mas a dona era simpática, o lugar era limpinho e a mesa posicionada no balcão, um charme só. (nota: uma amiga almoçou lá outro dia e amou! Talvez eu não tenha dado sorte). No dia, 15 de janeiro, comprei o jornal para entender que raios havia acontecido com um cruzeiro italiano que encalhou, descobri o incidente com o Costa Concordia, e fiquei fazendo hora até chegar a noite.

Detalhe do balcão do Maikhana

Durante a tarde, havia pesquisado algumas empresas de ônibus que faziam o trajeto Cusco-La Paz, e acabei optando por uma que tinha um bom preço, a Transportes Litoral Miramar. Pedi para o rapaz me escrever no flyer da empresa quanto sairia a viagem, só para deixar registrado. E assim ele anotou: 85 soles (guarde essa informação para algo que conto a seguir).

Em Cusco, você encontrará muitas pessoas na praça ou em pequenas lojinhas de viagem que oferecerão passagens. Há essa opção de comprar antecipado e “mais garantido”, como dizem, ou comprar na hora, na rodoviária. Optei por chegar mais cedo na rodoviária e comprar lá mesmo; fiquei encanada com a possibilidade de ter alguma porcentagem e ter algum prejuízo, apesar deles me garantirem que o preço era o mesmo. Continue lendo »