Deserto do Siloli – Uyuni – parte 3

30 12 2014

O terceiro dia de viagem no deserto do Siloli começou cedo, às quatro e meia da manhã (até para as pessoas mais matinais, como eu, foi difícil). Sem café da manhã (ainda mais difícil) fomos em direção ao Geiser Sol de Mañana. De acordo com o nosso guia/motorista, teríamos o café da manhã no geiser, com direito a ovos cozidos naturalmente e tudo.

Geiser Sol de Mañana.

A melhor explicação que tive sobre o que é um geiser foi com uma das brasileiras que viajou com a gente, e basicamente, a lógica é a seguinte: as lavas vulcânicas do centro da terra aquecem os lençóis freáticos e, por pequenas frestas e buracos no solo, o vapor dessas águas sai enlouquecido em direção aos céus. Bonito, né? Para informações mais embasadas, clique aqui.

Altiplano boliviano

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Deserto do Siloli – parte 2

6 10 2013

@camilapastorelli

O segundo dia no Deserto do Siloli foi ainda mais impressionante que o primeiro no Salar (leia mais aqui). Nossa primeira parada foi no Vale das Rochas (Valle de Rocas), um ponto bem cinematográfico. Eu que pensava que não acharia a menor graça no cenário desértico, me enganei. Sentei em uma das pedras mais altas e fiquei observando aquela paisagem maravilhosa, sem vontade de ir embora.

@camilapastorelli

Ao fundo, ainda era possível avistar o vulcão Lincacabur com seus imponentes 5.916 metros de altura, pertencente tanto à Bolívia, quanto ao Chile. No dia seguinte, ficamos ainda mais perto dele quando passamos pela Laguna Verde.

@camilapastorelli

Deserto do Siloli

Após o vale, paramos na primeira lagoa do caminho, a Laguna Cañapa, que estava com vários flamingos. Logo depois, veio a Laguna Hedionda com mais flamingos. Um prato cheio para algumas fotos.

@camilapastorelli

Laguna Cañapa

Laguna Cañapa

Laguna Cañapa

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Planos, roteiros e reservas.

24 12 2011

Montar o roteiro de viagem nunca é tão fácil. Você faz mil opções de trajetos para ver qual a melhor opção custo-benefício e depois de queimar a pestana, define qual vai ser a rota.

Meu plano inicial era ir de ônibus até Corumbá/MS e pegar o trem da morte, já em Puerto Suárez (Bolívia). Mas o desgaste ia ser muito grande…e ainda teria que atravessar a Bolívia, algo que não estava tão afim assim. Depois, pensei em ir de avião por La Paz e voltar por Lima (Peru). Só que essa opção seria um pouco carinha, por isso optei em ir e voltar por La Paz.

Antes de decidir, pesquisei bastante com amigos que já foram e também em site na internet. Uma boa referência foi o site Mochileiros.com, lá você encontra depoimentos e roteiros detalhados de pessoas que já foram para diversos lugares. Outras opções são matérias em jornais, como essa do Estadão e o blog que encontrei, o Turismo e Aventura.

Depois dessas pesquisas, o roteiro ficou assim:

São Paulo > La Paz (4/jan)

Copacabana (lago Titicaca)

Puno

Cusco

Aguas Calientes/Ollantaytambo

Machu Picchu

La Paz

Salar de Uyuni

La Paz  > São Paulo (23/jan)

Estou marcando os pontos no google maps, depois compartilho aqui, com endereços de hostels, rodoviárias, aeroportos etc. Ainda faltam reservar alguns hostels e transportes, mas está quase tudo fechado. Também não quero deixar tudo tão acertado, porque imprevistos acontecem, não é mesmo? Até porque, já fui avisada que ao chegar de avião em La Paz, a capital mais alta do mundo, localizada a 3.650 m de altitude (o aeroporto dica a 4.100 m), é quase impossível não se sentir um pouco mal. Tanto é assim, que no hostel que reservei em La Paz (Loki Hostel) existe uma “sala do oxigênio”, para você ficar lá, respirando um pouquinho. Eles apresentam o hostel em um vídeo no youtube, vale à pena dar uma olhada.

Entre as opções de transporte, é sempre bom dar uma procurada na internet. Entre ônibus e trem, a primeira opção é sempre mais barata. Mas, às vezes, é interessante escolher um dos percursos para fazer de trem e aproveitar uma paisagem diferente, feita pelos trilhos, como por exemplo o caminho entre Ollantaytambo e Águas Calientes.

O hostel que quis reservar em Cusco (o mesmo Loki Hostel – rede de hospedagem da Bolívia e do Peru) já estava com os quartos lotados, entre os dias 9 e 12 de janeiro. Por isso é sempre bom fazer tudo com o máximo de antecedência. De qualquer forma, esse hostel tem uma agência de viagem com bons preços. Eles oferecem pacotes de passeios pela região. estou pensando em fazer Machu Picchu com eles. A diferença de preço não é tão grande, se eu fosse fazer sozinha, e pelo menos vou estar menos perdida entre as opções de ida e volta – já que existem várias formas de se chegar a Machu Picchu.

Nos próximos dias, vou me focar mais no que levar na mochila e escrevo aqui.

Até lá!