Trilhas

1 10 2013

Saudades das trilhas.





Direto do lago Titicaca

4 02 2012

Sai de La Paz por volta das 14h em direção a Copacabana. Comprei a passagem de ônibus no Terminal de Autobuses e paguei 30 bolivianos (mais a taxa do terminal de 2Bs). Depois descobri que poderia ter pago mais barato, se fosse até o cemitério da cidade, lugar de onde saem inúmeros ônibus para lá e outros lugares.

A viagem foi tranqüila e eu estava com uma expectativa bem grande de chegar logo. Depois de aproximadamente quatro horas e meia de viagem, chegamos a um ponto que todos tivemos que sair do ônibus para atravessarmos uma parte do lago Titicaca, antes de chegar a Copacabana. É muito interessante, deixamos as mochilas no ônibus e embarcamos em um barco pequeno, que cabem cerca 12 a 15 pessoas. A travessia leva cerca de 20 minutos. E o ônibus? Bom, ele também vai, em seu próprio transporte: balsa.

Ônibus levado pela balsa para cruzar o Titicaca

Chegamos ao outro lado, já São Pedro de Tiquina, recuperamos nosso ônibus de volta e seguimos viagem por mais alguns minutos. Copacabana é uma cidade pequena, de 25 mil habitantes, e não tem rodoviária. Todos os ônibus chegam na mesma rua, onde estão localizadas dezenas de pequenas agências de turismo que organizam passeios a Isla Del Sol e também viagens a cidades próximas ou cidades peruanas. A altitude aqui é de 3.810m acima do nível do mar.

Logo ao sair do ônibus, conheci duas brasileiras que estavam pensando em dormir uma noite na Isla Del Sol ao invés de passar as duas noites em Copacabana. Não tinha pensado nisso, mas me pareceu uma boa ideia ter mais tempo para explorar a ilha. Como elas também iam depois a Puno, marcamos de tentar ver a ida a esses lugares juntas. Antes, apenas íamos deixar as coisas no hostel e voltar ali para a rua central em meia hora.

Em São Pedro de Tiquina, Bolívia

Pois bem, o hostel. Primeira zica da viagem. Havia já visto um lugar para ficar ainda quando estava no Brasil, liguei para eles durante essa parte do planejamento e eles me garantiram que para reservar um quarto, tudo que precisava fazer era ligar um dia antes para reafirmar minha ida a cidade. Ok, estava em La Paz, liguei para eles um dia antes e a resposta que tive foi que todos os quartos estavam cheios. Não havia vagas. Tentei argumentar e tudo mais, mas não havia negócio, eles não reservaram e ponto. O nome do lugar é Hotel Ambassador. (fica a dica).

Tentei outro, então: Hotel Emperador. Falei com uma senhora muito simpática, perguntei tudo sobre o lugar, era até mais barato que o primeiro. Fiz ela escrever meu nome e repetir para ver se havia entendido. Tudo certo. Cheguei em Copacabana e peguei um taxi até o lugar, pois aparentemente, não era tão perto para quem estava com uma mochila de 12 quilos nas costas. No hotel, um rapaz novo me atendeu. Falei sobre a minha reserva e…. “todos os quartos estão cheios”. COMO assim? Tentou encontrar a senhora com quem eu tinha falado, mas nada. Procurou em um caderno, todo bagunçado, meu nome e nada. Nessas horas e circunstâncias não tem muito o que fazer, até porque “direitos do consumidor” não é algo do dia a dia boliviano.

Tudo bem, vamos lá, estou de férias, não tem com que eu me estressar, certo? Fui em busca do próximo hotel, que era duas ruas para baixo. Super simples, 30 bolivianos o quarto, sem banheiro. Só tinha uma janelinha. O banheiro compartido era um pouco tenso, assim como a ducha, mas eu não tava na posição de ficar selecionando.

Desencanei um pouco e fui encontrar as meninas no “centrinho” da cidade. Já marcamos nosso passeio a Isla Del Sol (não precisava marcar antes, porque a oferta é imensa, mas achamos melhor) e também o ônibus para Puno no final do outro dia. Fomos então, em busca do jantar, que tinha que ser truta! Todos falavam muito bem das trutas do lago Titicaca. De fato, estavam ótimas. Pedimos uma na chapa na manteiga e outra no alho. Salada à vontade, mais um chá gelado bem bom. Ainda tomamos uma espécie de caipirinha de folha de coca, com uma bebida local que esqueci o nome…bem diferente.

Cidade de Copacabana

No dia seguinte, pegamos o transporte até a Isla Del Sol. São duas horas de viagem, apesar do céu aberto, o vento era BEM frio. Logo na chegada da ilha, encontramos um grupo de brasileiros, que tinham acabado de conhecer um outro brasileiro que estava ali há mais dias e que poderia ser o nosso “guia” na trilha da parte Norte à Sul. Por isso, optamos por não ir com um guia local, mas mesmo assim recomendo um guia, para saber um pouco da história do lugar e tal.

Caminho para Isla del Sol de barco

Mapa da Isla del Sol

A caminhada leva, em média três horas ao todo, nós levamos sete. Claro, fomos parando, conversando, ficando sem fôlego, essas coisas. E foram nessas longas horas que estraguei meu joelho. O esforço foi bastante e fiquei dias com ele ruim. Mas foi ótimo! O pessoal era divertido e animado. A vista dali é impressionante. Não tinha ideia quão grande era o lago. Parece um mar! Em muitos pontos, não dá para ver o outro lado dele. O azul das águas é lindo e o cenário fica completo com as montanhas, pedras e construções incas que cruzamos pelo caminho. Veja aqui um vídeo que fiz da caminhada.

Trilha entre parte Norte e Sul da Isla del Sol

Mas fique esperto, pois existem pedágios que você deve pagar em alguns pontos da trilha. Em média, 5 bolivianos. Passamos por três famílias cobrando pedágios, mas não sabemos se a última era oficial mesmo, pois logo depois que passamos a família foi embora. Enfim…

Vista para o lago Titicaca

O calor era grande; protetor solar, boné e óculos escuros nessas horas são fundamentais. E levar um pacotinho de folha de coca também pode ajudar com a altitude, pois ficávamos cansados muito rápidos com as subidas e descidas da trilha.

No final do dia quase, paramos em um restaurante simples com uma vista maravilhosa do lago. O prato escolhido? Truta, mas é claro! Por apenas 25 bolivianos, comi um prato delicioso com uma vista que não tinha preço. Impressionante esse lugar.

Restaurante nas margens do Titicaca

Truta com vista privilegiada

Todos alimentados, o desafio seguinte era arrumar um lugar para dormir. Como já era por volta das 19h, foi difícil encontrar um hostel para quinze pessoas. De novo, não estávamos na posição de ficar selecionando habitações. Ficamos em uma que pagamos 15 bolivianos a noite (cerca de 5 reais), já deu pra imaginar, né? Eu fiquei em um colchão, no chão.

O banheiro ficava no lado de fora, a água quente tinha acabado, a privada mal tinha descarga (nem preciso falar do assento e do papel higiênico, ok?). Enfim, depois de sete horas caminhando pra cima e pra baixo, ninguém tava precisando de um banho mesmo, imagina.

Bom, compramos alguns vinhos, atum, maionese, torradas e estava pronta a festa. Ficamos a noite toda conversando, rindo e cantando.

Todos os brasileiros juntos na Isla del Sol

Depois da noite fria, acordei no outro dia, bem cedo na esperança de tomar banho, mas a água quente não existia mesmo. Desencanei, banho mesmo seria só no final do dia, já em Puno, no Peru.

Comi um lanche rápido em Copacabana e peguei o ônibus para Puno, mais quatro horas e meia. Atrasamos o relógio uma hora, para acertar com o horário peruano. Passamos na fronteira, sem grandes problemas. Na rodoviária, me despedi das duas brasileiras que conheci e fui em busca do hotel que já tinha reservado ainda no Brasil. Fui torcendo para que não fosse mais nenhuma roubada. E não era. Ali, meu banheiro tinha água quente, descarga na privada e papel higiênico (!). Tava no céu! Um quarto só para mim com TV a cabo. Um luxo só. Tudo por apenas 30 soles (algo em torno de 20 reais).

Fronteira Bolívia-Peru; entrada por Puno

A passagem em Puno foi rápida, cheguei às 17h e sai no outro dia às 7h da manhã. Mas depois do merecido banho, deu para dar uma voltinha no centro. Jantei em um restaurante maravilhoso! Tradiciones Del Lago. Não foi dos mais baratos, mas também não era nada absurdo e como eu estava merecendo me fazer um agrado, fui. Comi um filé de alpaca com vegetais e vinho peruano. Coisa fina! Super recomendo.

É visível a mudança da Bolívia para o Peru. Não tem como não notar a estrutura das cidades peruanas para o turista, em comparação com as bolivianas. Uma pena, pois a Bolívia é linda e não é a primeira coisa que vem na nossa cabeça quando falamos desse país.

A viagem para Cusco, minha próxima parada, levou cerca de 10 horas, mas conto no próximo post. Até lá!

ps. Fico feliz em saber que esse é o post de número 100 do blog! Quando ele começou, no dia 08/08/08, não pensei que fosse durar tanto, mas não é que tá durando?





Vai. Com medo, mas vai.

3 05 2009

Nesse feriado superei medos e limites. A Corrida de Aventuras, organizada pelo grupo Te O Tsunaide, foi a segunda que participei e não será a última, com toda certeza. Foram dezenas de atividades que testaram todo o nosso preparo físico e mental.

Remei em uma represa, corri em trilhas e estradas, entre longas subidas e fundas descidas. E como se não fosse o suficiente, me encontrei no topo de uma árvore (de aproximadamente 20 metros), com todo o equipamento para descê-la de rapel, por volta da meia-noite do sábado. Tava escuro. Muita emoção para uma senhora pamonha, como eu.

A Corrida de verdade, com mapa de navegação e tudo mais, foi no sábado de manhã. E pra essa, eu tenho que dizer que achei que ia morrer. Ou desmaiar. Ou um seguido do outro, quem sabe. A equipe “Ao infinito e além”, eu e o Rodrigo, decidiu pelopercurso “PRO”, que consistia em 16 quilometros (a São Silvestre tem 15 km, tá?)  de trilhas em estradas de terra, outras mais fechadas na mata e uma passagem dentro do rio (BEM GELADO), com água até a cintura.

Durante o trajeto deu para pensar em uma série de coisas, como no que foi dito na noite anterior pelos organizadores; a vontade que eu tinha de fazer o melhor pelos meus amigos que não puderam ir, mas queriam muito; a dor que eu estava sentindo na perna, rim, útero, bacia e afins. E foi numa dessas que lembrei daquela maratonista das Olimpíadas de Los Angeles, de 1984, que só fui descobrir o nome agora, graças ao Google: a suíça Gabrielle Anderson. Ela chegou ao final da corrida, em último lugar, mas mesmo com todas as dores, cãimbras e cansaços, fez questão de terminar a prova, sem a ajuda de ninguém. E foi aplaudida de pé pelo esforço por um estádio inteiro. Vale à pena conferir as imagens.

Foi em tudo isso que pensei nos metros finais, quando já não tinha mais ar, pernas ou consciência. Tentava uns piques que vinham não-sei-de-onde para tentar ultrapassar os terceiros colocados. Mas já tinha atingido meu limite. Como Gabrielle, fiz questão de terminar, algo que só consegui com o apoio do Rodrigo, porque se estivesse sozinha, já tinha ficado na trilha há muitos quilômetros atrás. (Obrigada mesmo, viu?) Cruzamos a linha de chegada e chorei. Chorei de dor, de alegria e de alivio, por ter conseguido terminar a Corrida.

Aprendi  – pois estava aberta para isso – algumas coisas muito importantes nessa aventura de dois dias. Aprendi que força de vontade tem uma fonte, mas não é uma fonte real, concreta. Ela está dentro de cada um, é o espírito que você cultiva e alimenta da melhor maneira que encontrar. Seja acreditando em um Deus, seja acreditando no poder da natureza, seja acreditando nas pessoas e na forma que elas podem transformar a sua vida. Com esse espírito, você é capaz de resolver qualquer dificuldade.

Acredito que é importante estar aberto para o mundo. É importante sentir medo, e depois superá-lo. É  importante sentir dor e conseguir suportá-la com a sua fonte. Da mesma forma, que é importante ter pessoas boas do seu lado, que te inspiram e te fazem seguir em frente.

São momentos assim que me fazem perceber como eu gosto de ficar em contato direto com a natureza. Foram dois tênis, três pares de meia, uma calça, quatro blusas e um short que poderiam ser jogados no lixo, de tão sujos que ficaram. Mas se sujar faz bem, não? Como diria a propaganda.

Alheia a esse mundo, durante os 5 dias da semana, eu tenho que ficar, por volta de 6 horas, sentada em um prédio com várias janelas que não se abrem, respirando um ar condicionado e olhando para a tela de um computador para trabalhar. Tenho que pegar dois ônibus para ir e outros dois para voltar, enfrentando um trânsito que, em dias bons, toma 2 horas do meu dia. E sempre que eu olho para fora e vejo o vento que está lá, com aquele sol do final de tarde, penso que as coisas não deveriam ser assim. Mas são, cada vez mais são.

Por isso que toda chance que tenho de ir para o mato, não desperdiço: corro pegar o meu tênis mais velho e minha blusa mais fuleira e vou brincar de Mogli. Vou com medo. Mas vou.

Edu, corredor e organizador da Corrida, explicando o mapa.

Edu, corredor e organizador da Corrida, explicando o mapa.

Ps. Virada Cultural só amanhã. Hoje o tratamento intensivo é com banhos quentes e camas aconhegantes.

Ps2. Queria agradecer ao Armando, um amigo muito querido – e alface – , pela oportunidade que tive de conhecer (e rever) alguns de seus amigos maravilhosos, e me sentir muito bem entre eles.





Sabe a trilha? Voltei viva. I-e-b-a.

24 01 2009

Impulsionados pelo “Espírito”, pela obamania “Yes, We Can”, pelo patriotismo “Sou brasileiro e não desisto nunca” e pela vontade incontrolável de ser um pouco escoteiro (essa foi só pra mim): Subimos. Sim, subimos o Pico do Itapeva. Num ritmo nada iniciante, completamos o trajeto em menos de 4 horas e meia. (Parece que alguém errou nas contas e não eram bem 9 horas caminhando)

Nos perdemos em um determinado trecho do Bosque dos Eucaliptos, que estava no clima bem “Bruxa de Blair” + “O Crepúsculo”, mas nada que um celular e algum senso de localização não resolvam. Até porque memória…aahhhh….essa aí passou longe.

Vocês devem estar se perguntando, “Mas trilha, com esse tempinho frio, úmido e mega chuvoso?” Sim, amigos. Com esse tempinho mesmo. Foi tudo por conta do Espírito, que é algo inexplicável, mas extremamente motivador. Talvez lancemos alguma publicação ao estilo “O Segredo”, de pensamento positivo, sabe? Veremos.

Enfim, pegamos alguma garoa do meio para o final da trilha, sendo que nos últimos 30 minutos simplesmente caiu aquele toró. Eu, particularmente, culpo o Ulisses que resolveu maldizer os céus, em função do tempinho que não esquentava nunca. Há…os deuses se vingaram com um aguaceiro que deu a nítida impressão que tínhamos acabado de mergulhar com roupa em uma piscina.

Quem não estava resfriado, com certeza ficou. A minha voz nesse momento está numa mistura de Cid Moreira (“Ahhh…Mister M”) com meninos pré-adolescentes naquela irritável mudança de voz desafinada. O resultado até que não foi de todo mal: uma torção no pulso e outra no pé. Esperava bem mais escorregões.

Ah! Quase me esqueci. Fomos surpreendidos no meio do nosso descanso-pós-chuvinha-momentânea por nada mais que CINCO labradores (eram 5 mesmo, não é, meninos?) das mais variadas cores. Chegaram todos fanfarrões nos lambendo e nos cheirando, seguidos por gritos de um casal “Pampa! Não! Sai daí!” Era um simpático casal paulistano que estava por ali passando. Únicos outros seres-humanos que nós encontramos durante toda a aventura, por sinal.

Bom, acho que foi basicamente isso. Houve várias cantorias, piadinhas e momentos constrangedores, mas que não havia sentido relatar aqui, uma vez que “o que acontece na trilha, fica na trilha”. Hehe

Só deixo aquele MUITO OBRIGADO para o senhor Luís (meu pai) e para a dona Selma (minha mãe) que nos “resgataram” depois de tudo isso com um carro quentinho e acolhedor + chocolate quente + café + pão-de-queijo + aquela disposição. Pois é, o Espírito é contagiante.

Câmbio Desligo.

P.S. – Temos vídeos ótimos e fotos incríveis de toda a aventura. Postarei alguns aqui, ok? (Mas os melhores estão nas câmeras dos meninos! Postem na net, pombas!)

P.S. 2 – Os nomes dos desbravadores: Camila, Stefano, Gabriel, Pedro, Rodrigo e Ulisses. Valeu, gente! Foi mega bacanão! =)

>> Mais vídeos aqui!





A trilha.

23 01 2009

Sim, sim, sim, férias combinam com aventura!

Amanhã, irei com alguns amigos subir o Pico do Itapeva, que fica próximo de Campos do Jordão, mas ainda em território pindamonhangabense. Serão aproximadamente 9 horas caminhando. Isso mesmo. Você não leu errado.

E caso eu sobreviva a toda essa atividade, conto aqui como foi.

Torçam para a gripe de – quase – todos melhorar,  o tempo firmar e para os lobos não nos comerem. (Por lobos, leiam: borrachudos)

Câmbio, desligo.





Natureza e Fotografia: Uma mistura que vale à pena.

1 12 2008

Correria não é desculpa, mas é o que eu posso argumentar sobre o breve sumiço que me ocorreu durante essas semanas. Tantas coisas que aconteceram no mundo, tantas coisas para contar e outras tantas para tentar não esquecer (ainda vou fazer o texto da minha infância, Felipe!). Agora os Estados Unidos têm um presidente negro; eu, uma irmã médica e um carimbo no passaporte e o Marcelo Camelo, a Mallu Magalhães. Uau! A retrospectiva 2008 vai ser interessante.

Nesse último domingo e no próximo estarei fotografando alguns pontos de água de Pindamonhangaba. O concurso “Click Água” reuniu pessoas de diferentes faixas etárias para registrar o bem natural mais abundante da cidade. Serão escolhidas 40 fotos que depois farão parte de totens espalhados pelos lugares fotografados. Independente da premiação, o bacana mesmo é ir com um grupo e sair apontando a câmera para o que chamar a atenção dos olhos. No próximo domingo estaremos na Reserva Ecológica do Trabijú. Espero que o dia esteja bom.

Lugares nunca antes visitados e outros já conhecidos podem ganhar novas interpretações, a partir dos mais de 90 olhares que estão empenhados em mostrar um pouquinho de si mesmos nas fotografias. Afinal, um retrato não é um recorte do real, mas sim, uma visão particular para algo que está ao alcance da visão. A beleza da arte está aí.

Camila Braga

Balanço geral da saída fotográfica do último domingo (Trilha e cachoeira nos arredores da Usina Isabel):

Um inseto engolido; Três picadas de borrachudo (em cada perna); Dores musculares; Tênis e roupas enlameadas; Histórias para contar e guardar. E é por isso que vale à pena.