Sabe a trilha? Voltei viva. I-e-b-a.

24 01 2009

Impulsionados pelo “Espírito”, pela obamania “Yes, We Can”, pelo patriotismo “Sou brasileiro e não desisto nunca” e pela vontade incontrolável de ser um pouco escoteiro (essa foi só pra mim): Subimos. Sim, subimos o Pico do Itapeva. Num ritmo nada iniciante, completamos o trajeto em menos de 4 horas e meia. (Parece que alguém errou nas contas e não eram bem 9 horas caminhando)

Nos perdemos em um determinado trecho do Bosque dos Eucaliptos, que estava no clima bem “Bruxa de Blair” + “O Crepúsculo”, mas nada que um celular e algum senso de localização não resolvam. Até porque memória…aahhhh….essa aí passou longe.

Vocês devem estar se perguntando, “Mas trilha, com esse tempinho frio, úmido e mega chuvoso?” Sim, amigos. Com esse tempinho mesmo. Foi tudo por conta do Espírito, que é algo inexplicável, mas extremamente motivador. Talvez lancemos alguma publicação ao estilo “O Segredo”, de pensamento positivo, sabe? Veremos.

Enfim, pegamos alguma garoa do meio para o final da trilha, sendo que nos últimos 30 minutos simplesmente caiu aquele toró. Eu, particularmente, culpo o Ulisses que resolveu maldizer os céus, em função do tempinho que não esquentava nunca. Há…os deuses se vingaram com um aguaceiro que deu a nítida impressão que tínhamos acabado de mergulhar com roupa em uma piscina.

Quem não estava resfriado, com certeza ficou. A minha voz nesse momento está numa mistura de Cid Moreira (“Ahhh…Mister M”) com meninos pré-adolescentes naquela irritável mudança de voz desafinada. O resultado até que não foi de todo mal: uma torção no pulso e outra no pé. Esperava bem mais escorregões.

Ah! Quase me esqueci. Fomos surpreendidos no meio do nosso descanso-pós-chuvinha-momentânea por nada mais que CINCO labradores (eram 5 mesmo, não é, meninos?) das mais variadas cores. Chegaram todos fanfarrões nos lambendo e nos cheirando, seguidos por gritos de um casal “Pampa! Não! Sai daí!” Era um simpático casal paulistano que estava por ali passando. Únicos outros seres-humanos que nós encontramos durante toda a aventura, por sinal.

Bom, acho que foi basicamente isso. Houve várias cantorias, piadinhas e momentos constrangedores, mas que não havia sentido relatar aqui, uma vez que “o que acontece na trilha, fica na trilha”. Hehe

Só deixo aquele MUITO OBRIGADO para o senhor Luís (meu pai) e para a dona Selma (minha mãe) que nos “resgataram” depois de tudo isso com um carro quentinho e acolhedor + chocolate quente + café + pão-de-queijo + aquela disposição. Pois é, o Espírito é contagiante.

Câmbio Desligo.

P.S. – Temos vídeos ótimos e fotos incríveis de toda a aventura. Postarei alguns aqui, ok? (Mas os melhores estão nas câmeras dos meninos! Postem na net, pombas!)

P.S. 2 – Os nomes dos desbravadores: Camila, Stefano, Gabriel, Pedro, Rodrigo e Ulisses. Valeu, gente! Foi mega bacanão! =)

>> Mais vídeos aqui!





A trilha.

23 01 2009

Sim, sim, sim, férias combinam com aventura!

Amanhã, irei com alguns amigos subir o Pico do Itapeva, que fica próximo de Campos do Jordão, mas ainda em território pindamonhangabense. Serão aproximadamente 9 horas caminhando. Isso mesmo. Você não leu errado.

E caso eu sobreviva a toda essa atividade, conto aqui como foi.

Torçam para a gripe de – quase – todos melhorar,  o tempo firmar e para os lobos não nos comerem. (Por lobos, leiam: borrachudos)

Câmbio, desligo.