Ontem fiz algo que requer muita coragem, determinação e força de vontade: compras natalinas no centro da cidade – Taubaté, no caso. Ok, essa é aquela época do ano na qual as pessoas são amáveis, generosas e educadas, certo? Bom, acho que não.
Você sabe o que é ver todas as lojas lotadas de gente? Para onde quer que você olhe: pessoas e sacolas. E o mais engraçado é que as pessoas esperam que o atendimento dos lojistas será rápido, exclusivo e organizado. E elas ficam ligeiramente rancorosas quando isso não dá certo. Uma dica: Quer sossego e tranqüilidade nas compras de final de ano, vá comprar na Daslu. Ou pela internet. Ou ainda melhor, faça o seu presente! Isso mesmo! Quer algo mais exclusivo e pessoal do que isso? Não precisa ser talentoso não….se eu consigo, poxa!
Depois alguns amigos me repreendem quando falo do meu sutil mal-humor nessa época do ano. Até apareceu no Jornal Hoje, uma matéria a respeito do estresse que algumas pessoas enfrentam no mês de dezembro. Nada mais natural quando você descobre que não é o Papai Noel que vai trazer os presentes para todos os seus parentes e amigos.
Você consegue se lembrar de quando descobriu que Papai Noel não existia? (Espero que não tenha crianças lendo esse blog) Eu lembro que não foi nada agradável. Um amiguinho da escola que falou – vou preservar sua identidade para o seu próprio bem -, mas é lógico que não acreditei. Naquela época, acho que tinha uns 8 anos, quase todo mundo da minha idade já sabia que não havia bom velinho coisa nenhuma. Depois que esse colega me disse isso, fui questionar com meus pais, só pra eles confirmarem que realmente o que eu havia ouvido era a maior besteira, para eu ficar tranquila, ano que vem tem mais renas, duendes e essas coisas. Ledo engano. Fui eu toda feliz comentar a feliz coincidência do papel de presente (do Senninha, por sinal) do embrulho que o Papai Noel me trouxe ser igual ao que a minha mãe vendia em sua papelaria.
Bom, a partir daí a verdade veio à tona, e eu tinha a completa certeza que meus Natais seguintes seriam tão sem graça como qualquer outra data. Mas os anos foram passando e até que eles foram bacanas. Só que daí a gente cresce mais um pouco e vê que essas datas de conclusão de ciclo e renovação são superestimadas. E eu só quero que 2009 apareça logo no meu calendário.